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domingo, 30 de dezembro de 2012

Em Tempos Modernos Dança do Ventre resgata Autoestima Feminina



Pode-se dizer que a dança do ventre une todas as características que formam a “mulher-modelo” da atualidade: independência, feminilidade, sensualidade, força e persistência. Longe de ser uma dança para mulheres de corpo perfeito e vida tranquila, executar os famosos movimentos com os quadris trabalha a autoestima feminina, a flexibilidade corporal e acalma a mente agitada dos dias de hoje. Nos últimos cinco anos, a dança oriental tem se espalhado pelo Sul de Minas, quebrando tabus que ligam a modalidade à vulgaridade e tornando mulheres mais felizes consigo mesmas.
A técnica da dança, basicamente, é a dissociação dos quadris, em que você trabalha e vai soltando as articulações. “Os movimentos de dança são movimentos ondulatórios, que cabem perfeitamente na linha arredondada do corpo feminino”, explica a professora de dança do ventre Ellen Cristina dos Reis Vilela. Ela estuda a modalidade desde 2002 e resolveu abrir uma academia em Varginha (MG) para ensinar a dança em 2007. Foi a primeira da cidade. 

A dança sempre gerou muita polêmica e receio por parte da sociedade por ser conhecida por seu alto teor de sensualidade. “No começo foi muito difícil, iniciar a academia aqui”, conta a professora. Por 10 anos, Ellen foi protética e viajava para Três Corações (MG) para fazer próteses dentárias e volt“A prótese que financiou meus cursos de dança em São Paulo (risos). Aí eu ia lá (em Três Corações), fazia minhas dentaduras, voltava e ensinava dança. A prótese que acabou financiando meu sonho de viver da arte”, lembra. Desde o ano passado, ela consegue viver somente das aulas de dança.





Aprendendo a “serpentear”






O conjunto de roupas tradicional da dança é um sutiã enfeitado com pedras e lantejoulas, uma saia comprida, porém aberta nas pernas e um cinturão também todo enfeitado com penduricalhos. Cores, muitas, e em tonalidades fortes. A barriga fica de fora, e os enfeites do cinturão evidenciam os movimentos executados pelos quadris das dançarinas. Como uma serpente “rebolando” e se chacoalhando, as dançarinas são conhecidas por conquistar corações com olhares fortes e movimentos delicados e femininos.





“O mais importante é aceitar a sensualidade. As mulheres tem vergonha de serem sensuais! Mas a sensualidade é muito diferente da vulgaridade”, afirma Ellen. Segundo ela, a maioria das mulheres busca as aulas para fazer uma atividade física, para desestressar e porque se sentem atraídas pela beleza da dança. “A maioria acha lindo, maravilhoso, e aí quer fazer. Tem também quem vem porque quer seduzir o marido”, ri a professora.


“Não é uma dança fácil. Primeiro tem que soltar os quadris, fazer os exercícios, e aí a aluna tem que ter paciência, persistência, pra poder conseguir fazer”, explica. Apesar disso, ela diz que, persistindo, todas conseguem fazer. Em todos os anos em que ela ministrou as aulas, ela só teve uma aluna que realmente não conseguiu aprender a dança. “Ela tinha sérios problemas de coordenação. Ela tentou e realmente não conseguiu”, conta.


Daiana Lima, de 27 anos, é uma das mais recentes alunas da Ellen e afirma que sempre quis fazer a dança, mas só agora tomou coragem e começou a aprender. “É uma dança elegante, bonita. No começo é difícil, mas o que acho mais difícil é a postura”, diz. Por falar em postura, Ellen responde um tabu que envolve a dança, de que praticá-la daria barriga. “Não, não dá barriga. O que dá barriga é comer X-tudo e dormir (risos). Na verdade, o que dá barriga é a postura errada. Se você dançar fora da postura correta, vai dar barriga, não só dança do ventre como qualquer outra atividade que você fizer na postura errada”, explica ela.


A professora também destaca que a sensualidade não tem nada a ver com tipo físico ou padrões de beleza. Gordinhas, magérrimas, baixinhas, altas, todas praticam a dança e vê-las deslizando no palco é sempre admirável. “O que eu acho mais interessante é a mulher descobrir a sua verdadeira beleza, ela passa a se gostar mais, independente dos padrões de beleza que estão na sociedade: magra, alta, nova. Quem começa a dançar, começa a se gostar”, afirma. "Faço questão de que todas se apresentem e vençam seus receios", conclui.


Benefícios




A prática da dança do ventre, além de ser mais uma forma de perder alguns quilinhos a mais, também traz alguns benefícios ligados à principal parte do corpo trabalhada durante os movimentos, ou seja, a movimentação na região do ventre. “É uma massagem para os órgãos internos, útero, ovários, intestino, vai massageando, vai ondulando, vai trabalhando todas essa linha”, diz Ellen.


Segundo a professora, quem sofre de intestino preso, pode ser uma ajuda para fazê-lo funcionar. “Acontece também muito da pessoa que tinha algum problema que causava muita dor no corpo, e a dor acabar. Ou o contrário, a pessoa não tinha dor nenhuma, aí ao dançar começa a sentir uma dorzinha, vai ao médico e descobre uma pedra nos rins, ou um mioma no útero”. Segundo ela, pelos movimentos estimularem muito com essa região, o corpo acaba expondo os sinais de um problema que já existia.





Outra característica em quem pratica a dança é o aumento dos hormônios femininos, o que faz da prática indicada para mulheres mais velhas em um período em que os hormônios estão diminuindo. Ou senão, para aquelas que talvez um pouquinho mais de hormônios femininos não fizesse mal. “Eu tinha uma aluna aqui que construía casas e as vendia, então ela lidava com pedreiro, saco de cimento. Eu fui vendo que, com o passar do tempo, ela foi ficando mais feminina, os gestos foram ficando mais delicados, colocando brincos. Ela não usava brinco, não usava batom”, conta Ellen. “Ela brincava comigo: ‘Ellen, você me fez virar mulherzinha’(risos). Ela chegou O e saiu A”, brinca a professora.


Em contrapartida, segundo ela, não é aconselhável para crianças, pois a prática pode acelerar o processo de menstruação das meninas. “Mas mocinhas de 15, 16 a 80 anos podem fazer à vontade”, comenta Ellen.



Profissionais da sensualidade

As dançarinas profissionais têm nomes artísticos árabes para as execuções públicas das coreografias. O de Ellen é Ellen Hanna. Recentemente ministrando um workshop, a dançarina Mahaila El Helwa esteve em Varginha. Ela é a única brasileira ganhadora do maior concurso de dança do ventre que existe no mundo, realizado durante o Festival Ahlan Wa Sahlan, no Egito.


A dançarina Mahaila El Helwa de São Paulo, SP.
(Foto: Tiago Campos / G1)


Fora do “Oriente”, Mahaila é Gabriela Nogueira, de São Paulo (SP). Com 27 anos, ela começou a dançar aos 14. “Comecei totalmente amadora, meio que forçada pela minha mãe, que sempre gostou de música árabe e me arrastou um dia pra aula falando: você vai fazer”, conta ela, que logo no início já se apaixonou pela dança e não parou mais. O concurso no Egito que ela venceu em 2005, aos 19 anos, trouxe a popularidade e o reconhecimento. Ela foi escolhida a melhor dançarina do ventre entre 60 meninas de 32 países.


“Nunca tive a pretensão de me tornar profissional, foi acontecendo mesmo”, conta Gabriela. Ela é advogada, com OAB e tudo, nas palavras dela, mas abandonou a profissão para ser dançarina. “A dança e o amor pela arte falou mais alto”, completa. Atualmente, ela começa a decolar em uma carreira internacional, fazendo apresentações e workshops na Argentina, Chile e com pretensões pelo solo europeu.


"A sensualidade é muito diferente da vulgaridade"
Ellen Hanna


Gabriela comenta que a dança combina perfeitamente com a cultura brasileira, e que as dançarinas brasileiras são famosas por serem muito boas no que fazem. E pra ela, a tendência é aumentar cada vez mais. “É impressionante como tem gente que faz dança do ventre no Brasil, eu já viajei de Roraima até Porto Alegre e é muita gente que pratica, é um meio que está crescendo cada vez mais”, comenta ela.


Quanto aos desafios de quem quer fazer isso bem e como carreira profissional, não é apenas dominar a técnica da dança, mas tudo que a envolve, sua história e a cultura árabe. “Eu acho que o maior desafio é você captar o sentimento da dança, porque a dança do ventre é algo que tecnicamente é difícil, você começa a mexer partes do corpo que você nunca imaginou que ia mexer antes. E o sentimento é algo que ninguém nunca vai te ensinar. Os professores só podem despertar isso em você", afirma Gabriela.


Para ela, o sentimento que você coloca na prática é o que realmente faz diferença em quem faz bem e quem não faz. "Isso eu acredito que é o mais difícil, que você só vai pegando com a experiência, com o seu tempo de prática, com a sua segurança em relação ao que você está fazendo e ir se aprofundando cada vez mais. O sentimento é o que realmente faz diferença na dança”, finaliza ela.


A dançarina Mahaila El Helwa durante workshop de dança do ventre em Varginha. (Foto: Tiago Campos / G1)




Fonte:http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2012/12/em-tempos-modernos-danca-do-ventre-resgata-autoestima-feminina.html







Evolução Técnica: Aspectos Gerais


Almeh - Cairo: Dançarina do século 19. Frederic Goupil Fesquet (1806-1893)
Tecnicamente, os movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos,tremidos (shimmies) e batidas de quadril , entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.
Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do Ballet clássico russo em 1930.Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:
Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos, assim como na Argentina, onde a dança do ventre é muito apreciada, estudada e praticada.
Tendo sido influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para a nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe.A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.Neste período, os franceses encontraram duas castas de dançarinas:
As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetizas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas - descendentes dos grupos de ciganos dumi (دومي) (ou nawar) e helebi (os mais comuns no Egito e na região do Levante), que passavam o tempo entretendo os soldados. Entre os ciganos do Médio Oriente, a dança não é considerada vergonhosa, e as suas mulheres cantam e dançam para animar festas de casamento e eventos em geral, o que é aceito pela sociedade mais ampla, mas contribui ainda mais para manter os ciganos com status inferior.As Ghawazee descobriram nos estrangeiros, clientes em potencial e foram proibidas de se aproximarem das barracas do exército. No entanto, a maioria não respeitava as novas normas estabelecidas, e como conseqüência, quatrocentas Ghawazee foram decapitadas e as cabeças foram lançadas ao Nilo.Originalmente a dança possuía um aspecto religioso nos cultos àdeusa mãe, não se sabe ao certo como foi a ligação com a ideia da prostituição, mas acredita-se que tudo tenha começado no período de transição do matriarcado para o patriarcado, quando as danças femininas passam a ser vistas como ameaça ao novo domínio político.A história dá um salto, e em 1834, o governador Mohamed Ali, proíbe as performances femininas no Cairo, por pressões religiosas. Em 1866, a proibição é suspensa e as Ghawazee retornam ao Cairo, pagando taxas ao governo pelas performances.No início da ocupação britânica em 1882, clubes noturnos com teatros, restaurantes e music halls, já ofereciam os mais diversos tipos de entretenimento.
cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, nomes como Nadia Gamal e Taheya Karioca, entre muitos outros ainda hoje estudados pelas praticantes da Dança Oriental. O aspecto cultural da prostituição relacionada à dança passa a ser dicotomizado: criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.
No Brasil a dança foi difundida pela mestra síria Shahrazad e mestra Saamira Samia.Na década de 1990, a dança do ventre teve o maior impulso durante a exibição da novela O Clone, pela Rede Globo de Televisão, produção a qual tinha por tema as peripécias de uma muçulmana marroquina em terras brasileiras. Contudo, o término da exibição da telenovela não arrefeceu o interesse, existindo atualmente diversas escolas e espaços de dança dedicados à "Raks Sharqi".Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.



Alusão às posições dos papiros egípcios
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:


Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.
Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.
Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).
Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff)no corpo.As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.
A dança com a cobra é considerada ato circense - a cobra era considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão nas performances - mas não é considerada representativa da dança.

Um pouco da Historia




A dança de ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C, seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito,Babilônia, Mesopotâmia, Índia,Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo. A expressão dança do ventre surgiu na França, em 1893.No Oriente é conhecida pelo nome em árabe raqṣ sharqī (literalmente "dança oriental"), ou raqṣ bládi (literalmente "dança da região", e, por extensão, "dança popular"), ou pelo termo turco çiftetelli (ou τσιφτετέλι, em grego).É composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo. Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.

sábado, 29 de dezembro de 2012

A Dança



É praticamente impossível tirar os olhos de uma mulher dançando. É maravilhoso ver os movimentos que o corpo feminino executa com tanta sensualidade e delicadeza, movimentos naturais e sincrônicos que criam um clima de sedução e Mistério. Abrir-se para o contato com as energias telúricas do ventre, com o objetivo de eleva-las e transmuta-las em movimentos espirais é muito útil para as mulheres.A dança do ventre não pode ser visualizada apenas como um exercício físico, deve ser vista também como um importante fator para melhorar a qualidade de vida e da auto estima da mulher, a mulher que dança se torna mais confiante, mais segura e aceita mais a si mesma.